A regra é simples, para tirar todo o proveito das máquinas é necessário que o operador seja muito bem treinado. Isso se aplica em todos os setores, mas principalmente, no campo. Toda a inovação tecnológica desses equipamentos não compensam a falta de experiência dos profissionais que as conduzem. E mesmo com anos de prática, todo o cuidado é pouco, principalmente com o ambiente externo. Apenas neste ano, vários acidentes foram registrados no País. E o prejuízo para os fazendeiros, normalmente, pode superar atingir a casa do milhão.

No quilômetro 816 da BR-163, em Jaciara, no Mato Grosso, uma colheitadeira se desprendeu de uma carreta e caiu na pista, no fim de janeiro. A máquina ficou completamente danificada, conforme o site SóNotícias. Trata-se de um veículo que, dependendo do ano e tecnologia embarcada, pode custar até milhões de reais.

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Em Comodoro, no Mato Grosso, o agricultor Elton Zanella contou ao Canal Rural que vai gastar, no mínimo, R$ 800 mil após um acidente com a sua colheitadeira. Cerca de R$ 500 mil com o conserto do automotora, isso se ela não apresentar perda total, tendo em vista que seu preço gira em torno de R$ 1,5 milhão. E mais R$ 300 mil para locar outra máquina para a colheita de parte de sua lavoura.

No caso de Zanella, a colheitadeira encostou na infraestrutura da MT-338, conhecida como Estrada Baiana. Quando o equipamento passava por uma ponte, a madeira quebrou e a máquina caiu com as rodas para cima.

Em Santa Catarina, um caso ocorrido foi bem parecido. Na divisa entre os municípios de Ouro e Presidente Castelo Branco, uma ponte sobre o riacho de Rancho Grande cedeu enquanto uma colheitadeira passava. A máquina ficou dentro da água, segundo o site da Rádio Aliança 750.

Em momentos como esses, a atenção dos operadores deve ser redobrada. Caminhos alternativos são essenciais quando há um mínimo sinal de risco. Portanto investir em treinamento dos funcionários e ter profissionais com anos de experiência pode evitar um alto custo imprevisto, caso ocorra um acidente.