A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) reforçou, em encontro virtual com o governador Mauro Mendes (DEM), a atuação do produtor rural do Pantanal na conservação da planície pantaneira e na prevenção de queimadas. “Qual o interesse do produtor de colocar fogo, já que a viabilidade econômica da atividade é o que garante a sustentabilidade para a conservação ambiental e rentabilidade do produtor?”, questionou em nota o diretor de Relações Institucionais da Famato, José Luiz Fidelis. “É comprovado por dados da Embrapa que o bioma Pantanal é preservado pelo produtor rural”, afirma.

Produtores rurais pantaneiros, presidentes dos Sindicatos Rurais de Poconé, Cáceres, Santo Antônio de Leverger e representantes de entidades do agro mato-grossense entregaram a Mendes a “Carta do Pantanal Mato-grossense”. Conforme a nota da Famato, o governador sugeriu a criação de um grupo de estudo com representantes da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), técnicos e especialistas para a elaboração de políticas de desenvolvimento para a região.

Em relação ao fogo no Pantanal, produtores pedem instrumentos eficazes de combate, controle e prevenção de incêndios florestais, a partir da criação de programa de manejo do fogo.

A “Carta do Pantanal Mato-grossense” foi assinada pelo presidente da Famato, Normando Corral, pelos presidentes de sindicatos rurais Ida Beatriz Machado Miranda (Cáceres), Fábio da Silva Gomes (Poconé), Benedito Francisco de Almeida (Nossa Senhora do Livramento), Antonio Carlos Carvalho Souza (Santo Antônio de Leverger), Celso Domingos Nogueira (Cuiabá) e representantes de entidades do agro, Leandro Pio da Silva Campos (Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Pantaneiro), Oswaldo Ribeiro Pereira júnior (Acrimat), Ivan Feitas da Costa (Associação Defesa do Pantanal) e Breno Molina (Associação dos Criadores do Nelore de Mato Grosso).