São Paulo, 23 – A Cooperativa Regional de Cafeicultores de Guaxupé (Cooxupé), maior exportadora de café do País, faturou R$ 3,687 bilhões em 2017, resultado que corresponde a uma queda de 2,7% ante 2016 (R$ 3,791 bilhões). O desempenho foi divulgado nesta sexta-feira, 23.

Em volume exportado, houve alta de 4%. A cooperativa enviou para o exterior 4,055 milhões de sacas, para 48 países. No ano anterior, a Cooxupé embarcou 3,9 milhões de sacas para 49 países.

Em café arábica – espécie produzida na sua área de atuação -, a Cooxupé recebeu no ano passado 4,73 milhões de sacas, recuo de 24,6% ante os 6,28 milhões de sacas recebidas em 2016. Já os embarques registraram 5,5 milhões de sacas para os mercados brasileiro e externo, queda de 5,1% em relação ao resultado de 2016, no caso 5,82 milhões de sacas. Já a SMC Specialty Coffees, empresa controlada pela Cooxupé que atua no nicho de cafés especiais, exportou 64.974 sacas. O resultado das exportações diretas manteve a Cooxupé líder entre as empresas brasileiras em operação que exportam café, segundo a cooperativa.

“Com a bienalidade baixa e, principalmente, com a quebra de produção ocorrida na área de ação da Cooxupé por conta do clima, precisamos readequar as nossas metas em 2017”, disse, em nota, o presidente da Cooxupé, Carlos Paulino. “Mesmo assim, consideramos os resultados satisfatórios”, completou.

Já os investimentos da cooperativa somaram R$ 62 milhões, em ampliações de estruturas, uma delas a área industrial do Complexo Japy, e em inaugurações para a expansão da área de atuação da cooperativa e de um Centro de Distribuição de Insumos em Guaxupé, cidade do sul de Minas, em que está localizada a matriz da empresa.

A Cooxupé tem mais de 14 mil cooperados em sua área de ação no sul de Minas Gerais, cerrado mineiro e média mogiana do Estado de São Paulo.