O governo holandês determinou que 10 fazendas especializadas na criação de martas realizem o abate dos animais. A decisão visa controlar o risco de transmissão do coronavírus para os seres humanos depois de duas pessoas serem infectadas. Esse é o único caso de contágio entre animais desde o início da pandemia na China.

No total, cerca 10 mil martas serão abatidas, segundo o The Guardian. De acordo com a Food & Wares Authority do país, as fazendas afetadas poderiam atuar como reservatórios da doença a longo prazo. Os animais são criados para o comércio de pele e grupos de proteção animal afirmam que o surto é outro motivo para fechar todas as fazendas.

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O abate será realizado por trabalhadores agrícolas em roupas de proteção. Eles utilizarão gás em mães e filhotes e os corpos serão enviados para uma usina de disposição de resíduos. Após esse processo, as fazendas serão desinfetadas. O governo irá compensar os produtores afetados.

“Estamos pedindo aos 24 países ao redor do mundo que ainda permitem a criação de martas que avaliem rapidamente a situação e as evidências do caso da Holanda”, disse Clair Bass, diretor executivo da Humane Society International, ao The Guardian. O grupo diz que China, Dinamarca e Polônia são os maiores produtores de martas, com 60 milhões de animais a cada ano.