São Paulo, 07/12 – As entregas de fertilizantes ao consumidor final em julho deste ano somaram 4,148 milhões de toneladas, 8,8% a mais que em igual mês do ano passado. Nos sete primeiros meses de 2020, o volume entregue ao mercado, de 20,397 milhões de toneladas, foi 15,7% superior ao verificado de janeiro a julho de 2019. Os dados são os mais recentes da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda). Desde o ano passado, a Anda tem apresentado os números com quatro meses de atraso.

Em julho, a produção de fertilizantes intermediários no País aumentou 5,5% na comparação anual, enquanto em junho havia recuado 1%. Foram 601,2 mil toneladas de adubos intermediários produzidas em julho. A produção acumulada em sete meses, de quase 3,993 milhões de toneladas, ainda é 0,4% inferior à de igual intervalo de 2019.

O volume de fertilizantes importados entre janeiro e julho, de 16,654 milhões de toneladas, foi 8,6% superior ao dos primeiros sete meses de 2019. A Anda também informou as importações no período de janeiro a outubro deste ano, de 26,868 milhões de toneladas. Em todo o ano de 2019, foram importadas 29,511 milhões de toneladas, conforme a entidade.

Apesar de o Brasil importar majoritariamente o fertilizante que consome internamente, as exportações do produto em julho continuaram aquecidas, assim como nos meses anteriores. Foram 74,21 mil toneladas exportadas em julho, 117,3% a mais do que em igual mês do ano passado. De janeiro a julho, o volume exportado chegou a 364,46 mil toneladas, alta anual de 140,8%.

Os estoques de produtos intermediários para fertilizantes e formulações NPK (de nitrogênio, fósforo e potássio) chegavam a 6,789 milhões de toneladas em 31 de dezembro de 2019, 12,1% acima dos 6,057 milhões de toneladas ao fim de 2018, segundo a Anda.