O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) arrefeceu a 0,53% na primeira quadrissemana de janeiro, após 0,57% no fechamento de dezembro. A informação foi divulgada nesta segunda-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador, porém, acumula alta de 9,63% em 12 meses, maior do que o avanço de 9,34% no período até dezembro.

Das oito categorias de despesas que compõem o indicador, quatro registraram alívio da última quadrissemana do mês passado para a primeira de janeiro. O destaque ficou com o grupo Transportes (0,28% para -0,08%), puxado pelo arrefecimento do item gasolina (-0,36% para -1,16%).

Também houve desaceleração nas taxas de Habitação (1,10% para 0,91%), devido à tarifa de eletricidade residencial (3,06% para 2,22%); Despesas Diversas (0,11% para 0,09%), com alimentos para animais domésticos (0,73% para 0,50%); e Educação, Leitura e Recreação (0,56% para 0,51%), puxada por passagem aérea (2,84% para -2,13%).

Em contrapartida, foi apurado avanço em Alimentação (0,72% para 1,00%), Vestuário (0,97% para 1,36%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,21% para 0,26%). Nessas classes de despesa, os itens com a maior contribuição foram frutas (9,34% para 11,70%), roupas femininas (1,04% para 1,78%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,27% para 0,52%), respectivamente.

O grupo Comunicação repetiu na primeira quadrissemana de janeiro o recuo de 0,08% observado na leitura anterior, com influências em direções opostas de combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-0,16% para -0,12%) e serviços de streaming (0,78% para 0,19%).

Influências individuais

As principais pressões para baixo sobre o IPC-S partiram de gasolina (-0,36% para -1,16%), passagem aérea (2,84% para -2,13%) e batata inglesa (-15,31% para -13,42%). Etanol (-2,00% para -3,12%) e tomate (-6,36% para -5,22%) completam a lista.

Na outra ponta, os itens que mais exerceram pressão de alta no índice foram tarifa de eletricidade residencial (3,06% para 2,22%), banana-prata (21,26% para 30,57%), refeições em bares e restaurantes (1,04% para 1,01%), seguidos por curso de ensino fundamental (0,00% para 2,18%) e de ensino superior (0,00% para 1,60%).