O preço do litro da gasolina no País subiu 2,47% em setembro na comparação com agosto, chegando a um valor médio no País de R$ 6,309. Após um ano e quatro meses de altas consecutivas, o valor do combustível acumula um aumento de 57,33% desde maio do ano passado, dois meses após o começo da pandemia, quando o preço médio era de R$ 4,01, segundo levantamento da ValeCard, empresa especializada em soluções de gestão de frotas.

Obtidos por meio do registro das transações realizadas entre os dias 1º e 30 de setembro com o cartão de abastecimento da ValeCard em cerca de 25 mil estabelecimentos credenciados, os dados mostram que Rio Grande do Norte (5,33%) e Piauí (4,66%) registraram as maiores altas entre setembro e agosto.

As menores variações positivas ocorreram na Bahia (0,89%) e no Ceará (0,9%). Apenas no Amapá o preço da gasolina caiu no período (redução de 6,78%).

Entre as capitais, o valor médio do combustível foi de R$ 6,264. Rio de Janeiro (R$ 6,673) e Teresina (R$ 6,664) foram as que apresentaram maiores preços em setembro.

Já os menores valores médios foram encontrados em Macapá (R$ 5,737) e Curitiba (R$ 5,838).

Etanol não é vantajoso em nenhum Estado

O preço médio do etanol no País no mês de setembro foi de R$ 4,713. Apesar da sequência de altas da gasolina, o combustível derivado do petróleo ainda segue sendo o mais vantajoso para se abastecer o veículo em todo o País.

O método utilizado nesta análise, descontando fatores como autonomias individuais de cada veículo, é de que, para compensar completar o tanque com etanol, o valor do litro deve ser inferior a 70% do preço da gasolina.