A Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata, na sigla em ingês) divulgou nesta segunda-feira um documento que estabelece recomendações para o transporte e distribuição de vacinas contra a covid-19. De acordo com a entidade, as normas são uma forma de os governos gerirem a linha logística “na preparação do que deve ser a maior e mais complexa operação de logística já feita”.

Feito em conjunto com uma série de outras instituições, como o Banco Mundial e a Organização Mundial do Comércio (OMC), as recomendações abrangem quatro grandes áreas: capacidade e conectividade, infraestrutura, relações de fronteira e segurança.

“Entregar bilhões de doses de uma vacina que deve ser transportada e armazenada em condições de alta refrigeração no mundo inteiro envolve um enorme desafio logístico”, comenta Alexandre de Juniac, CEO da Iata, em nota.

A Iata comenta que governos terão que reestabeelcer sua conectividade aérea para assegurar adequada capacidade no transporte, além de criar espaços para refrigeração, e uma priorização para liberação facilitada das substâncias nas fronteiras.

“Uma série de medidas precisarão ser tomadas também para assegurar que os embarques permaneçam seguros de roubos”, fala o documento, destacando a importância e valor da substância.