O Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br) acumulou alta de 5,88% no acumulado de 2021 até setembro, informou nesta terça-feira a autoridade monetária. O porcentual diz respeito à série sem ajustes sazonais. Pela mesma série, o IBC-Br apresentou alta de 4,22% nos 12 meses encerrados em setembro.

O indicador subiu 3,91% no acumulado do trimestre de julho até setembro de 2021 ante o mesmo período do ano passado, na série sem ajuste.

Por outro lado, o BC informou que o IBC-Br registrou queda de 0,14% no acumulado do trimestre de julho até setembro na comparação com os três meses anteriores (abril a junho), pela série ajustada sazonalmente.

Conhecido como uma espécie de “prévia do BC para o PIB”, o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.

A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2021 é de crescimento de 4,7%. Esta estimativa foi atualizada no último Relatório Trimestral de Inflação (RTI), em setembro.

Revisões

O Banco Central revisou nesta terça dados de seu Índice de Atividade Econômica na margem, na série com ajuste. O IBC-Br de agosto passou de queda de 0,15% para recuo de 0,29%. Já o indicador de julho foi de alta de 0,23% para elevação de 0,13%, enquanto o índice de junho passou de expansão de 0,23% para aumento de 0,22%.

O resultado de maio foi revisado de declínio de 0,41% para retração de 0,39%. No caso de abril, o índice foi de alta de 0,45% para crescimento de 0,49%. O dado de março passou de baixa de 1,74% para queda de 1,78% e o de fevereiro se manteve em alta de 1,66%. Em relação a janeiro, o indicador passou de crescimento de 0,51% para 0,48%.