A taxa de desocupação teve um avanço estatisticamente significativo em 12 das 27 Unidades da Federação na passagem do quarto trimestre de 2019 para o primeiro trimestre de 2020. Nas demais 15 Unidades da Federação o resultado foi considerado estatisticamente estável. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa de desocupação no total do País no primeiro trimestre foi de 12,2%, ante 11,0% no quarto trimestre de 2019. No primeiro trimestre do ano passado, a taxa de desocupação era de 12,7%.

+ Bolsonaro sanciona com 11 vetos lei que amplia auxílio emergencial
+ Número de pedidos de seguro-desemprego aumenta 22,7% em abril
+ Programa de redução de salário preserva mais de 7 milhões de empregos

No Estado de São Paulo, a taxa de desocupação aumentou de 11,5% no quarto trimestre de 2019 para 12,2% no primeiro trimestre deste ano.

No primeiro trimestre, as maiores taxas de desemprego foram observadas na Bahia (18,7%), Amapá (17,2%), Alagoas (16,5%) e Roraima (16,5%). Os menores resultados ocorreram em Santa Catarina (5,7%), Mato Grosso do Sul (7,6%) e Paraná (7,9%).

Informalidade

O Pará registrou a maior taxa de informalidade no primeiro trimestre de 2020, 61,4%. O segundo mercado de trabalho mais informal foi o do Maranhão, com 61,2%, segundo dados da Pnad Contínua.

A taxa de informalidade para a média do Brasil ficou em 39,9% no primeiro trimestre, o equivalente a 36,8 milhões de trabalhadores ocupados nessa condição.

O Estado com a menor taxa de informalidade foi Santa Catarina (26,6%), seguido pelo Distrito Federal (29,8%). No Estado de São Paulo, a taxa de informalidade média foi de 30,5% no primeiro trimestre do ano.