São Paulo, 26 – As exportações brasileiras de soja para a China totalizaram 1,746 milhão de toneladas em fevereiro, alta de 154% em relação ao igual mês de 2017, informou nesta segunda-feira, 26, o Departamento de Alfândega da China. No primeiro bimestre, os chineses compraram 3,82 milhões de toneladas da oleaginosa do Brasil, um expressivo salto de 306% no comparativo anual. Ainda assim, os norte-americanos seguem como principais fornecedores do grão ao país asiático, com 3,345 milhões de toneladas enviadas em fevereiro, queda de 24,42% comparada a um ano antes.

De janeiro a fevereiro, os Estados Unidos exportaram 9,16 milhões de toneladas aos chineses, volume 18,25% menor que o do primeiro bimestre de 2017.

No total, a China importou 5,42 milhões de toneladas de soja em fevereiro, redução de 2,05% na variação anual, conforme prévia já divulgada pelo Departamento de Alfândega. No primeiro bimestre, o volume adquirido totalizou 13,9 milhões de toneladas, avanço de 5,37%.

Na cadeia de cereais, os embarques de milho para a China somaram 102,48 mil toneladas em fevereiro, retração de 28,23% ante igual mês de 2017. Nos dois primeiros meses de 2018, o país comprou 494,51 mil toneladas, elevação de 63,9%. A Ucrânia ocupa com folga a liderança entre os fornecedores. No trigo, as importações atingiram 61,7 mil toneladas em fevereiro e 273,74 mil toneladas no bimestre, quedas de 73,1% e 51,75%, respectivamente.

As importações de açúcar totalizaram 22,94 mil toneladas em fevereiro e 53,78 mil toneladas no acumulado do ano até o mês passado, quedas expressivas de respectivos 87% e 91% na variação anual.

No segmento de óleos, foram adquiridas 5,79 mil toneladas do derivado da soja em fevereiro, diminuição de 80,2% na variação anual. No acumulado de dois meses, o volume chegou a 25,158 mil toneladas, baixa de 61,34%. Já no óleo de palma, as compras alcançaram 373,34 mil toneladas em fevereiro, alta de 9,93%, e 841,43 mil toneladas no bimestre, queda de 3,78%. Indonésia e Malásia foram os principais fornecedores do óleo de palma, enquanto Rússia e Ucrânia lideraram as vendas de óleo de soja para a China. (Com Dow Jones Newswires)