O Índice Nacional de Custos da Construção (INCC-M) acelerou de 0,56% em setembro para 0,80% em outubro, informou nesta terça-feira a Fundação Getulio Vargas. Com o resultado, a inflação acumulada pelo índice em 12 meses passou de 16,37% para 15,35%.

A aceleração do indicador foi puxada pelo índice de Materiais, Equipamentos e Serviços, de 0,83% para 1,45%. Nas aberturas do grupo, o subíndice de Materiais e Equipamentos avançou de 0,89% para 1,68%, puxado por materiais para estrutura (0,78% para 2,12%). O subíndice de serviços desacelerou de 0,56% para 0,36%, com recuo de projetos (0,40% para 0,11%).

O índice de Mão de Obra, em contrapartida, desacelerou de 0,27% para 0,10%. O arrefecimento foi disseminado entre todos os subgrupos: auxiliar (0,30% para 0,09%), técnico (0,24% para 0,13%) e especializado (0,31% para 0,03%).

Influências individuais

Os principais vetores de aceleração do INCC-M de outubro foram vergalhões e arames de aço carbono (0,78% para 7,91%), esquadrias de alumínio (0,59% para 3,39%), massa de concreto (1,93% para 2,12%), elevador (2,33% para 0,94%) e metais para instalações hidráulicas (1,23% para 1,64%).

Em contrapartida, ajudaram a conter o avanço do índice os tubos e conexões de ferro e aço (-0,32% para -1,55%), cimento Portland comum (-0,13% para -0,50%), condutores elétricos (0,40% para -0,49%) e eletrodutos de PVC (0,13% para -0,32%).