O Índice de Adequação de Estoques (IE) do comércio paulistano de agosto cresceu 4,7% em relação a julho, informou a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Em julho, o IE havia avançado 6,2% em relação a maio.

A expansão foi puxada pelo crescimento da proporção de empresários que considera adequada a sua situação de estoques, de 53% em julho para 55,7% em agosto. O total dos respondentes que avaliam ter estoques inadequados caiu de 46% para 43,6% no período. Nas aberturas, houve redução dos que julgam ter mais estoques do que o necessário (33,8% para 30,5%) e aumento dos que avaliam que seus estoques estão abaixo do ideal (12,2% para 13,2%).

A expansão de agosto representou a terceira alta seguida do indicador. O IE acumula crescimento de 13,2% nos últimos três meses. Na comparação com igual mês de 2020, o índice tem alta de 24,5%.

Porte

A expansão do IE em agosto foi puxada pelo crescimento de 4,8% do índice das pequenas empresas. Neste porte, a proporção de empresários que considera sua situação de estoques adequada subiu de 52,9% para 55,6%. A razão dos que avaliam ter estoques inadequados caiu de 46,1% para 43,7%. Na abertura, a percepção de estoques acima do necessário caiu de 34% para 30,6%, enquanto a avaliação de estoques abaixo do adequado subiu de 12,1% para 13,1%.

Entre as empresas de grande porte, o IE avançou 1,5% na margem em agosto, sustentado por alta da percepção de estoques adequados (59,1% para 60%). A razão dos empresários que considera ter estoques inadequados caiu de 40,9% em julho para 40% em agosto, puxada por redução da percepção de estoques abaixo do necessário (15,9% para 14,5%), mas com aumento da razão dos que avaliam ter estoques acima do adequado (25% para 25,5%).

Categorias

O IE das empresas de bens duráveis cresceu 6,7% na margem, com aumento de 54,6% para 58,2% da proporção de empresários que considera ter estoques adequados. A razão dos empresários que consideram seus estoques inadequados cedeu de 45% para 41,8%, com redução tanto dos que julgam ter estoques acima (34,5% para 31,6%) quanto abaixo (10,5% para 10,3%) do nível ótimo.

Entre as empresas de bens não duráveis, o IE teve expansão de 5,7%. A razão dos empresários do setor que vê sua situação como adequada avançou de 60,1% para 63,3%, enquanto os que consideram ter estoques inadequados caíram de 39,6% para 36,1%. Essa retração foi puxada pela queda da percepção de estoques acima do nível ótimo (32% para 27,2%), apesar do aumento dos que consideram ter estoques abaixo do ideal (7,7% para 8,9%).

O IE das empresas de bens semiduráveis ficou praticamente estável na passagem de julho para agosto, com alta de 0,1%. A proporção de empresários que considera ter estoques adequados cresceu de 41,7% para 42,1% no período, mas a percepção de situação inadequada continuou majoritária, com alta de 55,6% para 56,0%. Nas aberturas, a proporção dos respondentes que considera ter estoques acima do ideal caiu de 34,2% para 32,0%, enquanto a razão dos que julgam ter estoques abaixo do adequado avançou de 21,4% para 24,1%.