Fay prepara a saída da Brasil Foods

Nos últimos anos, o executivo José Antonio Fay, presidente da BRF – Brasil Foods, foi peça fundamental à frente do processo de fusão entre Perdigão e Sadia. Concluído o processo, ele anunciou que no próximo ano deixará o posto por completar 60 anos de idade. A atual discussão dentro da companhia, que fatura mais de R$ 25 bilhões por ano, é a criação de duas presidências: uma para as operações nacionais e outra, acima desta, para as globais, que respondem por 40% das vendas da BRF.

 

Impasse aéreo

O secretário-adjunto de política econômica do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt garantiu a criação de uma comissão para discutir novas medidas sobre aplicação aérea de herbicidas. Uma regulamentação do governo federal prevê que até junho muitos produtos, hoje comuns na agricultura, passarão a ser proibidos. Os produtores querem mais tempo para se adequarem, cerca de quatro anos, e que o governo libere novos defensivos mais modernos. A comissão deverá reunir membros do Ibama e da Anvisa.

 

Cristina, de novo

Logo após o Natal, os pecuaristas promoveram uma paralisação de um dia para protestar contra a decisão da presidenta Cristina Kirchner de expropriar a sede da Sociedade Rural Argentina. O prédio fica no parque de exposições La Rural, em Buenos Aires, local da mais importante exposição agropecuária do país. Durante a paralisação, o governo intimou os ruralistas a deixarem a sede, que ocupam desde 1875, até o final do mês. Os ruralistas prometem outras paralisações.

 

Será que vai?

Que produtores e indústria do setor de laranja não se entendem é história antiga. De um lado está a Associtrus e, de outro, a CitrusBR. A novidade é uma terceira entidade nesse cenário, que vem sendo gestada, sob o maior sigilo, por um grupo de produtores de laranja, em São Paulo. Entre eles está a Agrindus, de Descalvado, que pertence à família de Marcos Jank, ex-diretor da União da Indústria da Canade-Açúcar. À boca miúda, diz-se que ele seria o candidato natural a presidente da nova entidade. 

 

Menino da roça

“Sou um menino da roça.” Assim se autodefinia o jornalista Mario Mazzei Guimarães, que no dia 12 de dezembro faleceu em São Paulo, aos 98 anos. Guimarães foi um dos pioneiros do jornalismo agropecuário no Brasil. Na década de 1950, criouvários cadernos sobre o setor, primeiro como redator e depois como editor-chefe do jornal Folha da Manhã, que em 1960 se transformaria na atual Folha de São Paulo. Nessa época, ele criou e dirigiu seu próprio jornal, o Correio Agropecuário, onde ficou até o início de 1980. Guimarães ganhou vários prêmios, entre eles o Esso de jornalismo, em 1959.