As inscrições para a 11ª edição do Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja, organizado pelo Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB), foram prorrogadas para até o dia 29 de janeiro. O prazo final foi estendido por uma semana para democratizar o acesso ao concurso, atendendo à necessidade e solicitação de novos produtores do grão e consultores de todo o Brasil.

Para participar, os produtores devem ter áreas entre 2,5 e 10 hectares. Eles podem concorrer em uma das duas categorias do Desafio: plantio irrigado e não irrigado. As inscrições são gratuitas para produtores e consultores que indicarem seu patrocinador, caso contrário, incorrem no valor de R$100 e podem ser realizadas pelo site do Comitê (www.cesbrasil.org.br). O espaço destinado para o cadastramento também disponibiliza o regulamento, manuais de inscrições e explicações sobre as auditorias do Desafio.

O objetivo do concurso é propagar informação e conhecimento, para que o sojicultor possa atingir novos patamares de produção com rentabilidade e sustentabilidade dentro de uma mesma unidade de área, evitando assim, desmatamento desnecessário. “O Desafio nasceu como uma fonte de inspiração para todos os sojicultores do Brasil. Nosso propulsor é a demanda crescente por alimentos no planeta. Ano a ano, os produtores rompem patamares de produtividade, o que demonstra que a rede de conhecimento estabelecida no Desafio é muito significativa”, afirma Nery Ribas, presidente do CESB.

Os vencedores serão conhecidos em junho deste ano, durante o Fórum Nacional de Máxima Produtividade.

Campeão safra 2017/2018

Na safra 2017/2018, o produtor Gabriel Bonato, de Sarandi (RS), colheu 127,01 sacas por hectare (sc/ha) e se tornou o atual campeão do Desafio Nacional de Máxima Produtividade. O número alcançado por Bonato representa mais do que o dobro da média nacional de produção de soja em áreas comerciais. As inscrições foram distribuídas por 15 estados e 962 municípios brasileiros.

A somatória das áreas totais envolvidas no Desafio chega a atingir 10% da área cultivada de soja em nível de Brasil, demonstrando a importância do sistema produtivo com essa ação desenvolvida pelo CESB. “Conseguimos demonstrar que é possível produzir mais, com mais eficiência. Isso fixa a família do produtor no campo e gera mais alimento no mesmo espaço de terra, já que diminui a abertura de novas áreas”, destaca Ribas.