O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) recuou 0,54% no fechamento de maio, aprofundando a queda em relação a abril (0,18%), informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira (1). Em relação à terceira quadrissemana, houve variação de 0,03 ponto porcentual, considerando a deflação de 0,57% na leitura anterior. No ano, o indicador acumula alta de apenas 0,20%, enquanto em 12 meses há aumento de 1,83%, taxa mais baixa do que a acumulada no período até abril (2,60%).

Segundo a FGV, a aceleração frente à terceira quadrissemana foi motivada pelo avanço de dois dos oito grupos que compõem o índice, sendo que a maior contribuição foi de Transportes (-2,47% para -2,06%). O destaque no segmento, por sua vez, foi o comportamento do item gasolina, cuja taxa passou de -8,40% para -7,08%. Vestuário também apresentou acréscimo na taxa de variação no período, de queda de 0,32% para deflação de 0,23%, influenciado pelo item roupas (-0,19% para -0,06%).

Em contrapartida, registraram desaceleração entre a terceira e a quarta quadrissemana de maio os grupos Alimentação (0,50% para 0,37%), com contribuição de frutas (-0,97% para -2,06%); Habitação (-0,10% para -0,19%), beneficiado por computador e periféricos (2,82% para 1,15%); Saúde e Cuidados Pessoais (0,23% para 0,21%), com destaque para medicamentos em geral (0,08% para 0,00%); Despesas Diversas (0,16% para 0,10%) por causa de serviços bancários (0,19% para 0,12%); e Comunicação (0,02% para 0,01%), influenciado por tarifa de telefone residencial (0,03% para 0,00%).

A classe de despesa de Educação, Leitura e Recreação, por sua vez, repetiu a taxa de variação de -2,12% registrada na última apuração. As principais influências partiram dos itens: passagem aérea (-16,24% para -14,08%), em sentido ascendente, e hotel (-0,46% para -1,00%), em sentido descendente.