O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) voltou a território positivo e subiu 0,09% na terceira quadrissemana de junho, após cair 0,13% na anterior, informou nesta terça-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). É a primeira vez que o indicador registra inflação desde a terceira leitura de abril (0,07%).

Sete das oito classes de despesas que compõem o IPC-S tiveram aceleração nas taxas. A maior contribuição para cima sobre o indicador partiu dos Transportes, que inverteram o sinal e avançaram 0,32%, após queda de 0,42% na leitura anterior, puxados pelo comportamento da gasolina (-1,76% para 0,69%).

Também houve acréscimo nas taxas de Educação, Leitura e Recreação (-1,73% para -1,16%), com alívio na queda de passagem aérea (-15,08% para -8,0%); Comunicação (0,19% para 0,47%), devido a combo de telefonia, internet e TV por assinatura (0,43% para 1,16%); Vestuário (-0,27% para -0,01%), por causa de roupas (-0,17% para 0,13%); Alimentação (0,49% para 0,52%), por laticínios (-0,15% para 0,64%); Despesas Diversas (0,19% para 0,23%), com despachante (0,31% para 0,88%); e Habitação (-0,13% para -0,12%), com máquina de lavar roupas (0,86% para 2,86%).

Na outra ponta, o grupo Saúde e Cuidados Pessoais teve desaceleração na taxa, de 0,24% para 0,16%. A variação foi puxada pelo item de artigos de higiene e cuidado pessoal, que ampliou a deflação de 0,20% para 0,50%.