Os juros futuros abriram em queda, acompanhando o movimento do dólar, que até chegou a subir nos primeiros negócios, porém, adotou rapidamente a direção de baixa e, há pouco, continuava a registrar mínimas sequenciais, abaixo de R$ 5,09. Às 10h08, o DI para janeiro de 2027 caía para 6,65%, de 6,73%, enquanto o DI para janeiro de 2022 marcava 3,02%, de 3,06% no ajuste de ontem.

O dólar à vista recuava 2,36%, a R$ 5,0856.

“O DI está seguindo o bom desempenho do câmbio e global”, diz um trader, avaliando que “com a melhora no câmbio, o mercado vai começar a ver a Selic caindo além de 2,25%”.

Para o próximo Comitê de Política Monetária (Copom), segundo cálculos do economista-chefe do Haitong, Flávio Serrano, a curva a termo ainda mostra o mercado dividido, com 50% de chances de corte de 0,50 ponto porcentual e 0,75 pp da taxa básica. O “risk on é geral”, emenda ele.

A queda de 18,8% da produção industrial em abril ante março até reforça a perspectiva de corte da Selic por atestar fraqueza da atividade. Porém, fica mais em segundo plano, já que veio melhor que a mediana das estimativas (-31,7%) e perto do teto do intervalo das previsões (-17,0%), no Projeções Broadcast.