A 2ª Vara da Fazenda Estadual de Belo Horizonte (MG) negou nesta terça-feira, 6, o bloqueio de R$ 26,7 bilhões nas contas bancárias da Vale, que havia sido pedido por instituições como o Ministério Público e a Advocacia Geral da União, sob alegação que a mineradora causou danos socioeconômicos ao Estado e prejuízo superior a R$ 45 bilhões com o rompimento da barragem de rejeitos da mina do Córrego Feijão, em Brumadinho, Minas Gerais, em janeiro do ano passado.

Na decisão proferida pelo juiz Elton Pupo, desde um bloqueio anterior de R$ 11 bilhões a Vale tem cooperado ativamente e despendido esforços e recursos em dinheiro na reparação de todos os danos identificados no processo judicial do acidente que matou quase 300 pessoas.

As instituições que pediram o bloqueio dos recursos da mineradora argumentam que o valor da distribuição aos acionistas em 2018, de R$ 26,7 bilhões, poderia ter sido utilizado para dar maior segurança às suas barragens.