A Engie Brasil reportou lucro líquido de R$ 319 milhões no segundo trimestre deste ano, queda de 58,4% em comparação com o mesmo período do ano passado, devido à atualização das concessões a pagar, corrigidas pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) e por efeitos não recorrentes. No semestre, o lucro da Engie recuou 33,6%, para R$ 848 milhões.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado do período foi de R$ 1,5 bilhão, alta de 19,7% em base de comparação anual, enquanto o Ebitda consolidado ficou em R$ 1,4 bilhão, recuo de 4,4% em relação ao mesmo período do ano passado.

Entre abril e junho, o preço de venda de energia foi de R$ 205,35 por megawatt-hora (MWh), alta de 4,9% em relação ao segundo trimestre de 2020, enquanto o montante de energia vendido em contratos teve uma ligeira retração de 0,4%.

Já a produção de energia avançou 51,4% no período, para 7.242 gigawatts-hora (GWh). Nas hidrelétricas operadas pela Engie, a geração foi de 4.464 GWh, alta de 59,5% na base anual. As termelétricas produziram 1.466 GWh, crescimento de 64,5%, e as complementares geraram 1.312 GWh, elevação de 19,9%.

No trimestre, a posição de caixa ficou em R$ 5,1 bilhões, e a alavancagem, medida pela relação dívida líquida por Ebitda permaneceu em 1,9 vez. A empresa informou também que manteve a previsão de investimentos para o ano em R$ 3,7 bilhões.