No mês passado, a alemã Bayer Crop Science comemorou cinco anos da criação da Academia Bayer de Inovação, instituição que reúne 120 pesquisadores. Neste período, a rede encontrou 15 soluções tecnológicas para lavouras, entre elas novas formas de manejo da buva e do capim amargoso, pragas que afetam as plantações de grãos. A academia tem parceria com várias instituições, entre elas a Embrapa, as fundações Chapadão, Mato Grosso e ABC, além de universidades, como a USP e a Unesp (SP), Viçosa (MG) e Passo Fundo (RS).

Defensivos
Talento global

A suíça Syngenta, vendida neste ano por US$ 43 bilhões para a chinesa ChemChina, tem um novo CEO mundial. Trata-se do americano J. Erik Fyrwald, que assumiu o posto no início deste mês. Fyrwald estava na companhia desde novembro do ano passado e era CEO da Univar, braço de distribuição de químicos nos Estados Unidos. Antes de ir para a Syngenta, empresa que no ano passado faturou US$ 13,4 bilhões, o executivo trabalhou por 27 anos na DuPont.

Sementes
Foco nas operações

A SeedCorp, de Goiânia (GO), que beneficia sementes em Minas Gerais, Goiás, Bahia e Tocantins, criou no mês passado uma diretoria de operações para imprimir maior agilidade na gestão do negócio. Para ocupar o cargo, foi contratado o agrônomo Daniel Glat, que estava na Du Pont.

Alimentos
Marfrig remodelado

No início de maio, a Marfrig Global Foods mudou parte de sua estrutura administrativa. Eduardo Miron, atual vice-presidente executivo de finanças da unidade Keystone Foods, comprada em 2010 e que opera em 18 países, passou a para a vice-presidência de finanças e a diretoria de relações com investidores da holding global. Também foram reeleitos para mais um mandato o presidente global Martin Secco e outros três diretores.

Administração
Reforço na NovaAgri

O conselho de administração da NovaAgri, empresa em processo de conversão para trading, tem um novo integrante. Trata-se de José Carlos Martins, ex-diretor de ferrosos e estratégia da Vale. Martins é especialista em escoamento de commodities, estratégia logística e relacionamento com mercados-chave para a exportação, entre eles a China.

Confesso que vivi

O executivo Lair Hanzen, 49 anos, presidente da Yara Fertilizantes no Brasil, acaba de ser alçado a um dos postos mais importantes da companhia no mundo. Agora, ele também acumulará a vice-presidência internacional da multinacional norueguesa. Na empresa há 16 anos, Hanzen se preparou para o desa-
fio: ele tem pós-graduação em administração e dois MBAs, um em gestão de pessoas e outro em negócios internacionais.


Lair Hanzen,presidente da Yara Brasil

Qual o principal acontecimento de sua carreira?
Foi liderar no Brasil o processo de aquisição da Bunge Fertilizantes, finalizado em 2013.

Por quê?
Porque foi uma negociação gigantesca, pois adquirimos a maior empresa do segmento. Naquele momento, a Yara, apesar de ser uma das maiores empresas de nutrição de plantas do mundo, tinha uma fatia pequena do mercado brasileiro. Triplicamos de tamanho e passamos a ser líderes no mercado brasileiro. Foi a primeira vez que, em uma negociação deste tipo, o comprador conseguiu fazer com que um mais um fosse igual a três.

No que isso se refletiu?
Hoje, eu sou o único não europeu com assento na diretoria mundial da Yara, depois de assumir o cargo de vice-presidente sênior na Yara International. Isso, além de continuar à frente das operações no Brasil. Evidentemente, tudo com a ajuda de uma equipe de talentos que sempre estiveram comigo.