Apesar das chuvas pontuais em parte das regiões acompanhadas pelo Cepea, o clima seco prevaleceu, dificultando os trabalhos nas plantações de mandioca e reduzindo a oferta do produto.

Além disso, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (Cepea/Esalq/USP), outros fatores também foram determinantes para a menor oferta, como a baixa disponibilidade de lavouras de 2º ciclo em parte das regiões.

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O Centro também cita a retração de uma parcela dos mandiocultores, por conta da menor rentabilidade.

Ao mesmo tempo, observou-se ligeira retomada da demanda por matéria-prima, com parte da indústria de fécula com maior interesse pela formação de estoques.

Do lado das farinheiras, o objetivo é aumentar a produção, por conta da expansão na procura em vários mercados consumidores. Este cenário interrompeu o movimento baixista que vinha ocorrendo desde a primeira quinzena de março, e em parte das regiões, os preços subiram.