O Ministério da Saúde reafirmou neste sábado, 11, que não há atrasos na entrega de vacinas contra a covid-19 para aplicação de segunda dose. Nos últimos dias, o governo federal e o do Estado de São Paulo divergem sobre o repasse dos imunizantes. Enquanto a pasta afirma que não deve doses para nenhum Estado Brasileiro, o governador João Doria (PSDB) afirma que o ministério deve 1 milhão de doses e que, caso não receba, irá recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF).
"O Ministério da Saúde informa que não deve quantitativo de segunda dose das vacinas Covid-19 a nenhum estado brasileiro", afirmou a pasta.
Mais de 95% das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da capital paulista estão sem vacinas da AstraZeneca para a segunda dose e a falta já atinge todo o Estado. Segundo o governo estadual, desde o fim de semana cerca de 1 milhão de pessoas ficaram sem o esquema vacinal completo.
Ao comentar a situação de São Paulo, o governador afirmou que se trata de um problema do País. Alguns Estados, como Mato Grosso do Sul, também estão sem estoques de AstraZeneca em vários municípios. Por sua vez, o Ministério da Saúde argumenta que a falta de doses para completar o esquema vacinal da população deve-se a alterações feitas por Estados e municípios no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, o PNO.
"As alterações feitas por estados e municípios no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO), como descumprir o que foi pactuado em reunião tripartite (União, estados e municípios), acarretam na falta de doses para completar o esquema vacinal na população brasileira. Para evitar esse cenário, a Pasta alerta, mais uma vez, para que estados, municípios e o Distrito Federal sigam o PNO", argumenta a pasta na nota.
Diante do cenário, o governo de São Paulo anunciou que a partir da próxima semana, quem estiver com a segunda dose da AstraZeneca atrasada poderá se vacinar com a Pfizer. Para viabilizar o plano, serão entregues aos municípios durante o final de semana cerca de 400 mil doses extras de Pfizer. A intercambialidade das vacinas foi chancelada pelo Comitê Científico do governo do Estado e pelo Programa Estadual de Imunização (PEI), que embasaram a decisão em estudos da Organização Mundial de Saúde (OMS) e em orientações do próprio Ministério da Saúde.
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