O dólar operou em alta frente ao euro nesta sexta, e perto da estabilidade junto ao iene e à libra. O avanço da covid-19 na economia da zona do euro preocupa, e levou a moeda comum a uma desvalorização no dia. O dólar chegou a perder força após a divulgação do payroll (dado de emprego) nos Estados Unidos, mas se recuperou ao longo da sessão, com impulso de relatos de divergências democratas sobre um novo pacote fiscal. O índice DXY, que mede a moeda americana frente seis divisas de economias desenvolvidas, fechou o dia recuperando o patamar dos 90 pontos.

O DXY teve alta de 0,30%, e fechou a 90,080 pontos. O desempenho positivo é em parte explicado pela desvalorização de seu maior componente, o euro, ante o dólar.

O iene, segunda principal moeda do DXY, também se desvalorizou, seguindo uma semana de baixas, e o dólar era cotado a 103,95 ienes no final da tarde em Nova York.

A semana encerra com uma tendência recente de desvalorização do iene ante o dólar após autoridades japonesas expressarem preocupação com a força da moeda local, e o câmbio chegou a ultrapassar a marca simbólica de um dólar a 104 ienes na sessão desta sexta.

O dólar se recuperou ao longo da sessão após a divulgação decepcionante do payroll de dezembro. Um dos fatores que estimulou a moeda foram relatos de que o pacote fiscal que Joe Biden que implementar nos EUA conta com objeções internas democratas.

O euro “deixou de lado as notícias bem-vindas” de que o desemprego caiu inesperadamente para 8,3% em novembro.

“Embora encorajadora, a melhoria provavelmente não é sustentável em face do aumento de casos da covid-19 em todo o continente, que levaram a lockdowns mais longos”, avalia a Western Union.

Como resultado, a moeda comum se desvalorizou perante o dólar, e era cotada a US$ 1,2227 no final da tarde.

Depois de uma semana de intensa desvalorização frente ao dólar, com a imposição de lockdown ofuscando as notícias positivas com relação ao Brexit, a libra teve uma sessão próxima da estabilidade em relação à moeda americana. No final da tarde, o ativo britânico se valorizava levemente, cotado a US$ 1,3570.