O dólar se fortaleceu na comparação com rivais nesta segunda-feira, 11, com investidores em busca da segurança da divisa americana para se proteger das incertezas nos mercados financeiros, em meio ao avanço do coronavírus e ao recrudescimento da crise política em Washington.

No fim da tarde em Nova York, a moeda dos Estados Unidos se elevava a 104,13 ienes, enquanto euro caía a US$ 1,2158 e a libra se desvalorizava a US$ 1,3524. O índice DXY, que mede a variação do dólar ante uma cesta de seis rivais fortes, fechou em alta de 0,41%, a 90,465 pontos.

“O otimismo está diminuindo à medida que o coronavírus continua a acelerar e lançar uma nuvem mais escura sobre o crescimento econômico”, resume o Western Union.

No final de semana, o mundo ultrapassou a marca 90 milhões de casos confirmados, enquanto se aproxima da marca de 2 milhões de óbitos em decorrência da doença. Em nível global, foram registradas 90.074.323 infecções e 1,932.05 mortes desde o início da pandemia, segundo levantamento da Universidade John Hopkins.

Além da covid-19, investidores também monitoram os desdobramentos dos protestos violentos no Congresso dos EUA na última quarta-feira. Nesta segunda, deputados democratas apresentaram o artigo de impeachment contra o presidente Donald Trump, acusado de ter incitado o ato, com objetivo de interromper a sessão de certificação da vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais.

Em meio a esse cenário, operadores se desfizeram de moedas emergentes e, como resultado, no final da tarde, o dólar avançava a 15,5636 rands sul-africanos e a 85,3804 pesos argentinos.