A Bahia Farm Show, a mais importante feira tecnológica do oeste baiano, em Luiz Eduardo Magalhães, acontece de 5 a 9 de junho. Mesmo com o adiamento, em função da greve dos caminhoneiros que parou o País por oito dias, a expectativa é de um faturamento acima da edição de 2017. No ano passado, a receita geral com a venda de máquinas agrícolas, insumos e comércio nos estandes para o público visitante, foi de R$ 1,5 bilhão

A perspectiva de negócios firmes para a feira tem um motivo. A região colheu uma grande safra no ciclo 2017/2018, estimada em 8,8 milhões de toneladas, fruto das boas condições climáticas na região. Nas safras anteriores, o Oeste baiano havia enfrentado um forte estiagem. Com a mudança do clima, o crescimento em relação ao ciclo anterior deve ficar em 15% para todas as culturas.

Na soja, a cultura com a maior área, com 1,6 milhão de hectares, a colheita foi de 5,9 milhões de toneladas,  O crescimento em volume foi de 26%.  Mas, em porcentual, o maior avanço foi do algodão: 37%, ou 1,2 milhão de toneladas da fibra.

A terceira maior cultura, o milho, praticamente repete a safra passada, mas com um leve recuo de 1,4%. A colheita deste ciclo deve ficar em 1,3 milhão de toneladas. Para o café, o volume colhido deve ficar em 31,8 mil toneladas do grão, 17,2% acima. Fecha a conta da safra 220 toneladas de produtos diversos, como frutas, por exemplo.