A Neonergia registrou lucro líquido de R$ 1,3 bilhão no terceiro trimestre do ano, uma alta de 57% na comparação com o mesmo período do ano passado, impactado pela disciplina de custos implantada pela companhia diante de um cenário adverso, principalmente pela crise hídrica.

No período, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) subiu 62% na base anual, para R$ 2,9 bilhões.

Entre julho e setembro, as despesas operacionais cresceram 11% na comparação com o mesmo período do ano anterior, para R$ 843 milhões, absorvendo o maior número de clientes, novos negócios e maior nível de atividades das operações neste ano.

Nos primeiros nove meses do ano, os investimentos da Neoenergia somam R$ 6,4 bilhões, uma alta de 51% ante igual período do intervalo do ano anterior, impactado pelo avanço dos projetos de transmissão e eólicas, principalmente do complexo eólico Chafariz, que teve a entrada em operação de 53 unidades geradoras no período.

Operacional

A energia injetada na rede pelas distribuidoras da Neoenergia alcançou 18.893 gigawatts-hora (GWh) no terceiro trimestre do ano, uma alta de 3,6% na base de comparação anual, considerando a Neoenergia Brasília, antiga CEB, comprada recentemente pela empresa.

Ao final do período, o número total de clientes era de 15,7 milhões de unidades consumidoras, uma alta de 372 mil clientes na comparação anual.