Londres, 08 – O prêmio nominal do açúcar branco permaneceu resiliente a novas queda em novembro, conforme o previsto. A constatação foi apresentada nesta sexta-feira, 8, pela Organização Internacional do Açúcar (OIA), entidade que tem sede em Londres, por meio do relatório mensal de novembro. O prêmio nominal é o diferencial entre o índice de preços do açúcar branco ISO e o preço diário ISA (açúcar bruto).

A média mensal chegou a registrar uma ligeira melhora no mês passado em relação a outubro, passando de US$ 58,19 por tonelada para US$ 60,63 por tonelada. O novo patamar, no entanto, ainda está muito distante da média de longo prazo (um período de três anos), em que a cotação é de US$ 85,34 por tonelada.

“Não há uma recuperação considerável do prêmio do açúcar branco no horizonte, levando em conta as expectativas do mercado de exportações maciças de açúcar branco pela União Europeia em 2017/18, bem como o fornecimento adicional previsto para o Paquistão, a Rússia e a Tailândia”, salientaram os técnicos da entidade no relatório.

O documento também mostrou que, pela primeira vez desde o início de maio de 2017, durante a semana encerrada em 27 de novembro, os hedge funds tornaram-se nitidamente comprados em futuros de açúcar bruto e opções na ICE Futures US, em Nova York. A posição líquida, no entanto, é muito marginal, de acordo com a OIA e não excede 76 lotes (3.500 toneladas). “Assim, o mercado mundial de açúcar aparentemente termina em 2017 em um ambiente neutro para os fundos”, concluiu.