O contrato mais líquido do ouro fechou em queda, nesta quarta-feira, 17, à medida em que o dólar se fortaleceu. Com menor busca por segurança, o ouro também foi pressionado pela busca de ativos mais arriscado, como ações. Os investidores focam em dados positivos da economia americana, como vendas do varejo e construção de moradias, que mostraram recuperação, além do sucesso de um medicamento no tratamento da covid-19.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange, o ouro para agosto encerrou em queda de 0,05%, a US$ 1.735,6 a onça-troy

As negociações de ouro dos últimos dias têm sido irregulares. Analistas da Zaner Metals detectam “um pouco de vulnerabilidade no mercado de ouro, com os gráficos inclinados para baixo”.

Em relatório do Commerzbank, o analista Carsten Fritsch afirma que crescimento moderado na produção industrial dos EUA em maio “é uma evidência de que a recuperação da economia pós bloqueios é suave”, afirma o banco alemão, portanto pressionando de alguma maneira o ouro.

Em outra frente, o dólar seguiu se fortalecendo hoje na comparação com moedas principais, o que também interfere no valor do ouro.

Além disso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) celebrou hoje as “notícias de resultados iniciais positivos” em um ensaio clínico do Reino Unido sobre o uso da dexametasona contra a covid-19. O esteroide comum mostrou efeito benéfico em pacientes graves com a doença. A notícia também diminuiu o apetite por ativos de refúgio.