O contrato mais líquido do ouro fechou em queda nesta primeira sessão do ano. O ativo foi pressionado pela alta do dólar ante rivais e dos juros dos Treasuries. O noticiário sobre a variante Ômicron do coronavírus segue no radar das mesas de operação.

Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para fevereiro caiu 1,56%, a US$ 1.800,10 por onça-troy.

O fortalecimento do dólar ante moedas competitivas encarece o preço das commodities para detentores de outras moedas e pressiona o ativo do ouro. Além disso, os juros mais altos dos Treasuries – com o retorno da T-ntoe de 2 anos operando nos níveis mais altos desde março de 2022 – diminuem o apelo do metal como um porto seguro dos investidores.

As negociações ocorrem em meio ao avanço da Ômicron pelo mundo. O TD Securities observa que o contágio pela nova cepa deve contribuir para desacelerar o crescimento econômico. “Ainda que a alta no número de casos não levem a novas restrições significativas, a atividade tem sido limitada por um recuo voluntário e escassez de funcionários por conta de quarentenas”, dizem os analistas.