Os preços dos ovos, que iniciaram o mês de junho em alta, não mantiveram o movimento no restante do mês. Desde o dia 10, as cotações vêm sendo pressionadas pela demanda enfraquecida, que elevaram os estoques em grandes produtores e distribuidores.

Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (Cepea/Esalq/USP), o descompasso entre oferta e procura tem levado agentes a reprogramar os descartes de poedeiras mais velhas, que têm sido dificultados com o funcionamento ainda parcial de alguns frigoríficos em decorrência da pandemia do coronavírus.

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Dados consolidados

No primeiro trimestre, a produção de ovos de galinha registrou o recorde. De acordo com as Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro e da Produção de Ovos de Galinha, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foram 965,11 milhões de dúzias de ovos, maior quantidade para um primeiro trimestre desde o início da série histórica, em 1997.

O resultado foi 3,9% maior que o registrado no primeiro trimestre de 2019 e 2,5% menor que o apurado no trimestre imediatamente anterior.