Se a inflação subjacente da zona do euro continuar se desacelerando, as pressões para o Banco Central Europeu (BCE) ampliar seus estímulos monetários crescerão, segundo avaliação da Oxford Economics.

Em nota a clientes, a Oxford ressalta que o núcleo da taxa anual de inflação ao consumidor do bloco diminuiu de forma notável de julho para agosto, de 1,2% para 0,4%, uma vez que o avanço do mês anterior havia sido motivado por fatores extraordinários que se reverteram no mês seguinte. Já a taxa cheia do índice de preços ao consumidor da zona do euro foi de inflação anual de 0,4% em julho para deflação de 0,2% em agosto.

Para a Oxford, a inflação do bloco deverá continuar contida nos próximos meses e bem abaixo da meta do Banco Central Europeu (BCE), que é de uma taxa ligeiramente inferior a 2%, uma vez que o poder de precificação das empresas continuará limitado em meio à pandemia do novo coronavírus.