O presidente do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Andrew Bailey, disse que o aperto quantitativo (QT, na sigla em inglês) deve ter uma influência “menos significativa” se feito em “tempo normal”. “Não que não será nada, mas será menor”, afirmou em testemunho ao Comitê do Tesouro no Parlamento.

Questionado sobre cenário global, Bailey disse que seriam necessárias “muitas mudanças” para ver juros básicos ao redor do mundo retornarem aos níveis anteriores à crise financeira global de 2008.

Ele disse também que há aspectos da pressão inflacionária que são transitórios, como a alta nos preços de energia e os gargalos de oferta.

No testemunho ao Comitê do Tesouro no Parlamento, Bailey também afirmou que, no que tange à oferta, o mercado de trabalho britânico está “bem apertado”. “O mercado de trabalho apertado obviamente é uma preocupação”, disse.

Ele observou que tal situação tem potencial para impulsionar os salários no Reino Unido.

O presidente do BOE ainda chamou a atenção para a recente desaceleração do crescimento econômico da China entre os fenômenos globais. Ele afirmou que “claramente” estão querendo diminuir a dependência do setor de propriedades chinês.

Bailey avaliou ainda que a questão da gigante Evergrande “parece estar sob controle”.