Os criadores da raça crioulo sofreram uma grande perda no dia 20 de junho. Morreu o garanhão Equador de Santa Edwiges, o animal mais valorizado da raça e reprodutor cobiçado nos programas de acasalamento. Em maio, o cavalo havia sido arrematado por R$ 6,97 milhões em um leilão, por um grupo de 21 investidores. Até então, R$ 4,4 milhões era o valor mais alto para um animal da raça. Equador ti­nha 11 anos e foi criado pela fazenda Santa Edwiges, de São Lourenço do Sul (RS), que pertence a Daniel Anzanello. O reprodutor, que estava em uma central de reprodução, teve uma infecção intestinal aguda. E não resistiu à enfermidade, mesmo após ser atendido no hospital da Uni­ver­si­dade Federal de Pelotas (RS).

Salto olímpico

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O cavaleiro paulista Philip Greenlees, 14 anos, faturou em junho a seletiva olímpica da Juventude e a FEI World Jumping Challenge. Greenlees foi o número um no Concurso de Salto Nacional na 2ª Etapa Copa Chevaux, realizado no haras Albar, em Campinas (SP). Com o resultado, o cavaleiro fica mais perto de disputar os próximos Jogos Olímpicos da Juventude, marcados para outubro de 2018, em Buenos Aires, e o FEI World Jumping Challenge, ainda sem local definido.

Premiação recorde

No final de junho, para comemorar os 40 anos do Grande Prêmio ABQM Potro do Futuro, a Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha e o Jockey Club de Sorocaba (SP) elevaram a premiação total do torneio para R$ 566,7 mil. O aumento foi de 13,3% em relação aos R$ 500 mil distribuídos no ano passado. O evento reuniu 223 cavalos quarto de milha da geração de 2014.

Que venham os clones

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Em junho, a Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador começou a fazer o registro de animais clonados. O sistema da entidade acaba de receber uma atualização que permite esse cadastramento. A medida foi feita depois que a entidade obteve o aval do Ministério da Agriculta para esse procedimento no final do ano passado. Até o final de 2017, devem ser clonados 30 animais da raça.

Cânter

Após ser reconhecida na Constituição como uma manifestação cultural, a vaquejada ainda tem barreiras a transpor. Em junho, o procurador-geral da Repú­bli­ca, Rodrigo Janot, apresentou três ações no Supremo Tribunal Federal para derrubar as leis que autorizam o esporte na Bahia, no Amapá e na Paraíba. Mas, para Paulo Fernando Filho, presidente da Associação Brasileira de Vaquejada, isso não deve surtir efeito.

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Por que o senhor tem essa convicção?
A manifestação da Procuradoria Geral da República retrata apenas o seu posicionamento e nada interfere no que já foi decidido pelo Congresso.

Por quê?
O esporte está assegurado na Constituição.

O que fazer para melhorar a imagem da vaquejada?
O primeiro passo é fazer com que as pessoas passem a conhecer o esporte. Não se pode opinar sobre aquilo que não se conhece. Por isso estamos investindo em divulgação.

O que está sendo feito para o bem-estar animal?
Além de aumentar as fiscalizações e as campanhas educativas, investimos em tecnologia. Passamos, por exemplo, quase dois anos trabalhando em uma parceria com a Universidade de São Paulo para a criar uma cauda artificial para o boi. O investimento foi de cerca de R$ 400 mil.