Uma pesquisa do Departamento de Produção Vegetal da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP) propõe um novo tratamento para aumentar a qualidade ao lírio de corte “Litouwen”.

O método, que retardou a abertura floral em um dia após a colheita, utiliza a solução de pulsing (altas concentrações em um curto período de tempo) com hormônio sintético do grupo das citocininas para substituir produtos importados que produzem um efeito parecido.

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“Quando conseguimos retardar a abertura floral, a flor mantém sua qualidade durante o tempo de transporte e armazenamento antes da venda”, disse a mestranda Lorena Pierina Marcelino Cordeiro, que realizou a pesquisa com orientação da professora Claudia Fabrino Machado Mattiuz pelo instituto.

O objetivo do trabalho é criar um protocolo de manuseio para o lírio, para que o produtor consiga aplicar ainda na fazenda e antes do transporte. O estudo conseguiu expandir a longevidade da flor após mantê-la por 6 horas na solução. O estudo também utiliza o colorímetro, equipamento que faz análise da cor da flor.

“A cor do lírio é uma parte importante para a pesquisa e, como é comprovado que cada um enxerga a cor de uma maneira diferente, foi desenvolvido esse equipamento que mede a cor como se fosse uma coordenada em três dimensões. Ele me dá um parâmetro de luminosidade, cromaticidade e o ângulo de cor”, informou a pesquisadora.