Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa nesta segunda-feira, 31, com piora considerável na reta final da sessão, em meio à lenta recuperação da demanda global pela commodity e ao aumento da produção nos Estados Unidos.

O contrato do WTI para outubro fechou em queda de 0,84%, a US$ 42,61 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para novembro caiu 1,16%, a US$ 45,28 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Os preços iniciaram o dia em alta, sustentados pela contínua desvalorização do dólar. No entanto, os contratos trocaram de sinal depois que a Administração Internacional de Energia (EIA, na sigla em inglês) do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) informou que a produção de petróleo no país avançou 4,2% em junho ante maio, a 10,4 milhões de barris por dia (bpd).

O aumento preocupa porque pode levar ao desequilíbrio do mercado, por conta da demanda reprimida, como resultado das restrições impostas pelo coronavírus.

O Julis Baer alerta que o risco causado pela temporada de tempestades tropicais no Golfo do México ainda pode influenciar os preços do petróleo. Embora o Furacão Laura tenha perdido força na semana passado e provocado menos estrago do que o temido, o banco explica que outros fenômenos podem ocorrer. “Os mercados de energia tendem a ser sensíveis às tempestades devido à importância da região em termos de produção, refino e comercialização de petróleo bruto e gás natural”, ressalta.

*Com informações da Dow Jones Newswires