O Ministério da Economia destacou, em nota divulgada nesta sexta-feira, 29, que o Produto Interno Bruto (PIB), negativo em 1,5% no primeiro trimestre de 2020 sobre o último trimestre de 2019, “embora esperado, coloca fim à recuperação econômica em curso” no País. O documento cita que o resultado, na margem, veio em linha do esperado pela mediana do mercado apontada pelo Projeções Broadcast.

Para o ministério, os impactos da pandemia de covid-19 reverteram bons indicadores de emprego, arrecadação e atividade no País, com a paralisação das atividades a partir da segunda quinzena de março, último mês do trimestre.

“Passada a pandemia, o País terá que enfrentar 4 grandes desafios: o desemprego, o aumento da pobreza, o grande número de falências e a necessidade de um mercado de crédito mais eficiente”, destacou a nota.

Com isso, segundo a pasta, reformas estruturais se fazem necessárias com o final do período e a retomada da agenda de consolidação fiscal é uma condição necessária para a rápida retomada econômica. “Em especial, a manutenção do teto de gastos constitui um pilar fundamental neste processo”, completa.

O ministério considera que a crise também faz com seja necessário “um conjunto amplo de reformas pró-mercado”.

Entre as reformas estão a tributária, a aprovação do novo marco regulatório do saneamento básico e do setor de gás natural, a abertura comercial e a agenda de concessões e privatizações.