O Ministério da Agricultura lançou nesta quarta-feira, 17, o Plano Safra 2020/21. Como o Broadcast Agro havia antecipado mais cedo, o recurso total é de R$ 236,30 bilhões, 6,1% maior que em 2019/2020, ou 13,56 bilhões a mais. O secretário de Política Agrícola, Eduardo Sampaio, disse que esse montante é “garantia que alimento continuará chegando à mesa”.

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O presidente da República Jair Bolsonaro, participa do evento ao lado da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e dos ministros Paulo Guedes, da Economia, Onyx Lorenzoni, da Cidadania, Tarcísio Freitas, da Infraestrutura, Luis Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, Braga Netto, da Casa Civil e Marcos Pontes, da Ciência, Tecnologia e Inovação. Parlamentares da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), incluindo seu presidente, o deputado Alceu Moreira (MDB-RS), também estão presentes e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM).

O aumento dos recursos deve-se a ajuste no valor previsto para as operações de investimento, que passou de R$ 56,29 bilhões para R$ 56,92 bilhões. O volume a ser destinado para operações de custeio e comercialização é de R$ 179,38 bilhões. Para o seguro rural, a subvenção do governo será 30% maior, passando de R$ 1 bilhão na safra 2019/20 para R$ 1,3 bilhão no próximo ciclo.

O Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) vai contar com R$ 33,12 bilhões (entre verbas para custeio e investimento), 25,1% mais que na temporada 2019/20. Para os pequenos produtores, R$ 33 bilhões serão disponibilizados por meio do Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), volume 5,7% maior que na safra anterior. Sampaio disse que o programa é prioridade no Plano Safra e que espera que não haja dificuldade para o tomador de crédito.

Já para os demais produtores e cooperativas, os recursos terão alta de 3,1%, chegando em R$ 170,17 bilhões. Antes do ajuste final, a previsão era de R$ 32,90 bilhões aos médios produtores e R$ 169,77 para os demais, além de cooperativas.

Em linha com a proposta de reforçar o apoio ao setor em meio à crise econômica decorrente da pandemia da covid-19, o ministério vai aumentar na safra 2020/21 o volume de dinheiro a taxas de juros controladas (equalizadas e não equalizadas) em 3,9%, para R$ 154,3 bilhões. Deste montante, R$ 89,58 bilhões terão taxas equalizadas pelo Tesouro e R$ 64,72 bilhões a taxas controladas. Já em relação ao volume de recursos com juros de mercado, espera-se um incremento mais expressivo, de cerca de 10%, para R$ 82 bilhões.

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