Ajuda para o café

Há alguns meses, os cafeicultores se queixam da queda nos preços da commodity, que estão abaixo dos custos de produção, e pedem medidas do governo para ajudar a cadeia do café. A presidenta Dilma Rousseff atendeu e, no mês passado, anunciou a compra de três milhões de sacas pela Companhia Nacional de Abastecimento. Ao retirar esse volume do mercado, a medida deve ajudar a segurar as cotações do produto. Enquanto isso, o Conselho dos Exportadores de Café (Cecafé) espera um crescimento superior a 7% nas exportações deste ano.

A Bug é campeã em inovação

A Bug Agentes Biológicos, de Piracicaba (SP), que criou um sistema que utiliza vespas para o controle biológico de pragas, foi considerada uma das 36 start-ups mais inovadoras do mundo pelo Fórum econômico mundial de Genebra. A Bug foi a única empresa brasileira eleita como “Pioneira em tecnologia 2014”, anunciada durante a reunião anual de novos Campeões, em Dalian, na China, entre 11 e 13 de setembro. Em 2012, a Bug também foi considerada a empresa mais inovadora da América Latina pela revista americana Fast Company.

Trigo importado com benefício

Com a quebra da safra argentina de trigo e a alta nos preços, há riscos de desabastecimento do produto no Brasil. Por isso, a Câmara de Comércio Exterior prorrogou, de 31 de agosto para 10 de setembro, uma medida em vigor desde abril que permite compras de trigo no exterior sem o imposto de importação, de 10% sobre o preço do produto. Além disso, a cota de importação com o benefício aumentou de dois milhões para 2,3 milhões de toneladas.

Gado sem aditivo

A partir deste mês, a americana Tyson Foods, uma das maiores produtoras de carne do mundo, vai parar de comprar animais nos Estados Unidos que tenham sido alimentados com Zilmax, um aditivo usado para ajudar no ganho de peso e na qualidade da carne. A empresa, primeira a adotar a medida, alega que o produto faz com que os animais vivos entregues para o abate sejam incapazes de caminhar ou até mesmo de se mover. A Merck Animal Health, que produz o Zilmax, divulgou um comunicado alegando que o produto é seguro.

A falência da Agrenco

Em processo de recuperação judicial desde 2008, a Agrenco Brasil, Agrenco Serviços de armazenagem, Agrenco Administração de Bens e a Agrenco Bioenergia, empresas controladas pela multinacional Agrenco Limited, com sede nas Bermudas, tiveram falência decretada pela Justiça em agosto. Isso ocorreu após os credores rejeitarem o plano de recuperação do grupo, que previa a reestruturação da dívida de quase R$ 1,2 bilhão, com pagamento médio de 42% dos débitos. Embora diga que vai acatar a ordem judicial, a Holding afirmou em comunicado que tentará reverter a decisão.

Nova Zelândia contaminada

A Fonterra, da Nova Zelândia, uma das maiores exportadoras mundiais de lácteos, finalmente admitiu, em agosto, ter exportado 38 toneladas de uma proteína concentrada de soro do leite contaminada pela bactéria do botulismo. A denúncia, feita pelo governo chinês no primeiro semestre, provocou a retirada de todo o leite em pó proveniente da Nova Zelândia, nos mercados da China e Rússia, entre outros. A China também investiga a contaminação no leite de outra companhia neozelandesa, a Westland Milk Product, por conter altos níveis de nitrato, substância que pode comprometer a oxigenação do sangue.

Xô, febre aftosa

Oito estados brasileiros foram considerados livres de febre aftosa pelo ministério da agricultura. Em agosto, o ministro Antônio Andrade assinou instruções normativas que incluem Pará, Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte na zona livre da doença. A medida abrange 99% do rebanho de bovinos e búfalos e 78% do território nacional.

O couro da JBS

A JBS inaugurou uma fábrica de processamento de couro para calçados e artefatos em Cascavel (CE), em agosto. Com investimentos de R$ 40 milhões, essa é a unidade mais moderna do complexo industrial que a JBS mantém no estado, onde processa e industrializa couros para os setores moveleiro e automobilístico. A nova fábrica terá foco no mercado externo. Em 2012, as exportações da empresa, a partir do complexo do Ceará, alcançaram cerca de US$ 200 milhões.

Camil produzirá na Argentina

A Camil Alimentos, de Itaqui (RS), uma das maiores empresas de alimentos da América Latina, com faturamento de R$ 2,7 bilhões, comprou a produtora de arroz La Loma Alimentos. A empresa de Entre Rios, na Argentina, tem como principal produto o arroz branqueado orgânico, que é exportado para estados unidos, Canadá, Itália, Bélgica e Dinamarca. Ao todo, a Camil mantém três unidades de beneficiamento no Chile e uma no Peru, além de três fábricas de pescados e seis refinarias de açúcar no Brasil.