Frigoríficos aprovados

Em novembro, a Rússia autorizou três frigoríficos de carne bovina a exportar para o país. Com a decisão, uma planta da JBS em Vilhena, em Rondônia, uma da Marfrig em Tangará da Serra, em Mato Grosso, e uma do Mataboi, em Santa Fé de Goiás, estão liberadas. A Rússia é um dos maiores importadores da carne bovina do Brasil, com compras de 253,7 mil toneladas, pelo valor de US$ 1,056 bilhão, no ano passado.

Milho para a China

O Brasil assinou um acordo com a China para a exportação de milho. A previsão é de que o país asiático compre R$ 4 bilhões do cereal. O Ministério da Agricultura vai emitir um Certificado Fitossanitário para amparar as exportações. De acordo com o Ministério, a China importa volumes crescentes de milho e o Brasil pode se tornar um de seus maiores fornecedores.

A BRF no mundo árabe

Com um investimento de US$ 120 milhões, a BRF vai construir uma fábrica em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, para produzir empanados, hambúrgueres, pizzas, industrializados de carnes e marinados. Essa será a primeira unidade da empresa fora do Brasil, que entrará em operação em 2014. O mercado do Oriente Médio é muito relevante para a BRF e responde por 32% das exportações da companhia.

Plantio certeiro

O engenheiro agrônomo Mateus Marrafon, de Iracemápolis (SP), desenvolveu um projeto capaz de aumentar em 50% a produtividade da agricultura familiar. Trata-se de uma fita biodegradável que contém sementes e adubo. Com a fita, que pode ser adaptada a qualquer cultura, o plantio respeita o espaçamento correto entre as plantas. Além disso, as sementes ficam protegidas de pragas e recebem os nutrientes mais adequados. O projeto receberá um financiamento de US$ 100 mil da Fundação Bill & Melinda Gates. Com os recursos, o agrônomo vai desenvolver uma máquina para produção em escala comercial.

 

Quitanda estrangeira

Entre 2002 e 2012, a importação brasileira de frutas e hortaliças cresceu 435%, passando de US$ 140 milhões para US$ 750 milhões, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/ USP. A disparada é atribuída ao aumento do poder aquisitivo do brasileiro. Atualmente, o principal fornecedor é a Argentina, que nesse período respondeu por 52% das importações de frutas e hortaliças do País.

GDM no Brasil

Com investimentos de R$ 30 milhões, a argentina GDM Seeds, fabricante de sementes e dona das marcas Brasmax e DonMario no Brasil, inaugurou sede em Londrina (PR). A empresa desenvolve variedades de soja e também utiliza as tecnologias transgênicas RR1 e Intacta RR2, da Monsanto, em suas sementes. A GDM quer expandir sua atuação no País, onde tem participação de mercado de 27%.

Defensivos importados

O Ministério da Agricultura autorizou a importação de defensivos com benzoato de emamectina, substância de uso proibido no Brasil. O produto será importado, em caráter emergencial, para combater a lagarta Helicoverpa armigera, que está causando grandes prejuízos às culturas de soja, milho e algodão. Além do controle químico, as medidas de defesa fitossanitária incluem uso de cultivares que restrinjam a praga, janelas de plantio, vazio sanitário e controle biológico.

Bioinseticida combate o greening

A holandesa Koppert, fabricante de defensivos biológicos, está testando o primeiro bioinseticida para combater o greening, doença que ataca a citricultura. Desenvolvido em parceria com o Fundo de Defesa da Citricultura e a Esalq/ USP, o produto é feito com fungos que são inimigos naturais do inseto transmissor da doença, o psilídeo Diaphorina citri. O bioinseticida vai contribuir para reduzir a aplicação de defensivos químicos.

 

A união faz a força

Em novembro, foi criada a Cooperativa Agropecuária Central Rede de Abastecimento, para unir o setor e facilitar a negociação de produtos. Quatro cooperativas de Goiás e seis de Minas Gerais fazem parte da nova organização, mas a expectativa é de que outras 30 empresas entrem para o grupo nos próximos seis meses. Inicialmente, a central vai elaborar uma marca e um layout para lojas, criar uma universidade e definir normas operacionais e de produção