O início do mês geralmente é caracterizado por aquecimento na demanda dos produtos avícolas e aumento nos valores. No começo de abril, no entanto, o cenário mudou com a queda na demanda interna.

De acordo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (Cepea/Esalq/USP), o movimento é resultado da paralisação das atividades em restaurantes, escolas e bares, decorrente da pandemia do novo coronavírus.

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A indústria está cautelosa na aquisição dos novos lotes de animais para abate e reajusta negativamente as cotações.

Em contraste ao mercado doméstico, os embarques de carne de frango in natura estão aquecidos. Segundo dados parciais da Secretaria de Comércio Exterior, a média diária das exportações foi de 17,43 mil toneladas entre os dias 1 e 9 de abril, elevação de 18,1% frente à média verificada em março.