A colheita da soja avança ao mesmo tempo que as exportações apresentam menor ritmo. Ainda assim, os valores domésticos do grão e dos derivados registram pequenas altas.

Entre 14 e 21 de fevereiro, os Indicadores ESALQ/BM&FBovespa da soja Paranaguá (PR) e CEPEA/ESALQ Paraná subiram 0,25% e 1,4%, respectivamente, fechando a R$ 88,80 por saca de 60 kg e a R$ 81,64 por saca de 60 kg.

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Os dados são do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP).

O clima no Sul e no Centro-Oeste brasileiro permite que a colheita de soja e o semeio de milho ocorram de forma acelerada.

Já em regiões do Mato Grosso e de Goiás, contudo, chuvas mais intensas preocupam os produtores consultados, afirma o Cepea. Esses agricultores estão com as lavouras prontas para colheita.

Segundo o Centro, no cenário de exportação, “a sustentação vem do elevado patamar do dólar, que aumenta a paridade de exportação (em Reais), apesar da pressão sobre os preços FOB portos”.

No mercado internacional, as primeiras estimativas sobre a safra 2020/21 apontam recuperação da área com soja.