São Paulo, 8 – A média do indicador composto de preços da Organização Internacional do Café (OIC) atingiu 195,17 centavos de dólar por libra-peso em novembro, informou a entidade, em relatório mensal. O valor representa a média mais alta desde setembro de 2011, quando alcançou 213,04 cents/lb. Na comparação com novembro de 2020, a alta é de 77,9%.

A estimativa de produção global na temporada 2020/21, encerrada em setembro, ficou praticamente inalterada, em 169,64 milhões de sacas de 60 kg. A projeção representa aumento de 0,4% ante a temporada anterior. Já a estimativa de consumo mundial foi elevada de 167,15 milhões para 167,67 milhões de sacas, o que corresponde a uma alta de 1,9% em relação a 2019/20. Com isso, a previsão de superávit global foi reduzida de 2,487 milhões para 1,971 milhão de sacas.

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A exportação mundial de café registrou queda de 4,4% em outubro passado, alcançando 9,68 milhões de sacas de 60 kg, em comparação com 10,13 milhões de sacas em igual mês de 2020, segundo a OIC. O mês de outubro representa o primeiro mês do ano cafeeiro 2021/22.

Os embarques da América do Sul em outubro caíram 20,6% na comparação anual, para 4,94 milhões de sacas. Já as exportações da Ásia e Oceania aumentaram 25,8%, para 3,13 milhões de sacas. As exportações de México e América Central aumentaram 35%, para 530 mil sacas. Já as exportações da África cresceram 5,1%, para 1,1 milhão de sacas.

Nos 12 meses encerrados em outubro de 2021, as exportações de arábica totalizaram 81,29 milhões de sacas, em comparação com 79,10 milhões em igual período do ano passado, o que corresponde a um aumento de 2,77%. As exportações de robusta no período atingiram 47,19 milhões de sacas, em comparação com 49,05 milhões de sacas, ou queda de 3,8%.