O prefeito Bruno Covas assinou hoje (24) protocolos setoriais que vão permitir a reabertura de cinemas, teatros, espetáculos, bibliotecas, museus, galerias e equipamentos multiculturais na cidade de São Paulo. Isso, no entanto, só vai acontecer quando a cidade, que está na Fase 3 (Amarela) do Plano São Paulo, entrar na Fase 4 (Verde). Estes setores estão fechados desde março por causa da pandemia do novo coronavírus.

A reabertura também será possível para eventos com público sentado e que não gerem aglomeração, tais como seminários, workshops e palestras.

O Plano São Paulo, de reabertura econômica e convivência com a pandemia, estabelece que estes setores já poderiam funcionar em cidades que estão na Fase 3 (Amarela) há pelo menos 28 dias, de forma ininterrupta, caso da capital paulista, que está nessa etapa do plano desde o dia 26 de junho. No entanto, por recomendação da Vigilância Sanitária Municipal, o prefeito decidiu adiar a reabertura desses estabelecimentos culturais na cidade somente para quando a capital estiver na Fase 4 (Verde). A previsão é de que a capital possa entrar nessa fase na próxima atualização do Plano São Paulo, prevista para o dia 9 de outubro.

O Plano São Paulo é dividido em cinco fases que vão do nível máximo de restrição de atividades não essenciais (Fase Vermelha) a etapas identificadas como controle (Fase Laranja), flexibilização (Fase Amarela), abertura parcial ( Fase Verde) e normal controlado (Fase Azul). O Plano São Paulo também é regionalizado, ou seja, o estado foi dividido em 17 regiões (com a Grande São Paulo dividida em cinco sub-regiões) e cada uma delas é classificada em uma fase. Atualmente, todo o estado se encontra na Fase 3 (Amarela).

Até este momento, os estabelecimentos culturais só funcionam na capital por meio de projetos drive-in [como cinemas drive-in, em que as pessoas permanecem dentro de seus carros] ou por atividades online.

Protocolos

Cada setor elaborou seu próprio protocolo de reabertura, que foi analisado e aprovado pela Vigilância Sanitária Municipal. Entre algumas das medidas sanitárias aprovadas, o protocolo determina o uso de máscara obrigatório e um distanciamento mínimo de 1,5 metro entre os assentos. Haverá também limite de capacidade.  Além disso, as filas e os locais serão demarcados. Os funcionários com suspeita de infecção por covid-19 [a doença provocada pelo novo coronavírus] serão afastados e orientados a cumprir isolamento e a fazer o teste de RT-PCR [que identifica o vírus ativo].