Horse Show Tour

O mineiro Francisco Musa, um dos cavaleiros mais cotados na categoria sênior para subir ao pódio do Oi Brasil Horse Show Tour 2013, saiu na frente logo na abertura do torneio, em Mangaratiba (RJ). No dia 10 de maio, montando  o cavalo Xindoctro Método, ele foi imbatível. Musa concluiu o percurso em 55s58, sem faltas. Até o final do campeonato, em setembro, serão distribuídos R$ 525 mil em prêmios. Musa já foi o campeão da categoria em 2011.

 

Lusitano na África

Em maio, a associação portuguesa do cavalo puro-sangue lusitano assinou um protocolo com criadores africanos para a formação de duas associações no continente. O propósito é ampliar o plantel da raça na África do Sul e na Namíbia. Ainda neste ano, a entidade prevê mais dois protocolos, um com a Dinamarca e outro com a Finlândia. Com isso, a raça contará com 18 associações.

 

Grand Prix

O cavaleiro brasileiro Eduardo Menezes, que atua nos Estados Unidos, levou para casa o prêmio de US$ 100 mil pelo segundo lugar no GP do disputado Grand Prix of California, realizado em Del Mar, no mês passado.  Montando ocavalo Calavda, Menezes concluiu o percurso com um duplo zero falta, em 46s177. O primeiro lugar ficou com o neozelandês Duncan McFarlane.

Paulista mirim

No mês passado, o ginete Gabriel Fragnan Vilella, do centro hípico Nashville, de Atibaia, no interior de São Paulo, conquistou a primeira posição na categoria mirim do Campeonato Paulista, realizado no Clube Hípico de Santo Amaro, na capital do Estado. Montando o cavalo Xandu Itapuã, Vilella cravou 32s78 no percurso decisivo, após desempate com outros dois competidores.

Doma Equus

Entre os dias 11 e 26 de julho, o treinador americano de cavalos Monty Roberts estará mais uma vez no Brasil para demonstrar o método Equus de doma gentil. A informação é da Associação Brasileira do Quarto de Milha, em São Paulo. Considerado o xamã dos equinos, Roberts foi condecorado pela rainha Elizabeth, inspirou um filme e vendeu cinco milhões de seu primeiro livro, O Homem que Ouve Cavalos. Monty Roberts já domou mais de 70 mil animais em todo o mundo.

Cânter

Marcela Parsons é diretora de adestramento paraequestre da Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) e chefe de equipe dos atletas paralímpicos. É ela a responsável por reunir, há 12 anos, um
time de atletas com algum tipo de deficiência.

Como é visto o atleta paraequestre no Brasil?
O atleta com deficiência é bem-visto. Ainda existe um certo preconceito, mas no meio esportivo ele é considerado um atleta como qualquer outro. O esporte socializa.

A rotina de treinamento muda por conta de alguma deficiência?
Não. Eles seguem o mesmo ritmo dos atletas clássicos. A rotina de treinamento é de terça a domingo.

Há alguma dificuldade para o atleta com deficiência se projetar no esporte?
Sim. É muito difícil conseguir patrocínio, bons animais e treinadores especializados.

Como eles se viram?
Normalmente é a CBH que os patrocina. Os que conseguem destaque entre as três primeiras colocações em campeonatos podem receber uma bolsa-atleta. Isso também não é fácil. O Sérgio Oliva, por exemplo, o melhor no ranking internacional, teve de fazer uma rifa para conseguir comprar um cavalo.