Árabe no páreo

O cavalo árabe ganhará páreos exclusivos em setembro. De olho no mercado internacional esportivo para os cavalos da raça, a Associação Brasileira dos Criadores de Cavalo Árabe decidiu ampliar as opções para uso e comercialização da raça. As corridas serão realizadas com animais a partir de 3 anos e terão distâncias entre 1,2 mil e 2 mil metros em areia ou grama, de acordo com as provas internacionais nos 17 países onde o árabe já compete. No ano passado, as corridas da raça geraram mais de € 7 milhões em prêmios no mundo.

Campeonato Paulista

Em junho, as novas instalações do adestramento do Clube Hípico de Santo Amaro foram abertas para a realização do Campeonato Paulista de Cavalos Novos 5 e 6 anos de Adestramento e para a 2ª Etapa do Ranking Paulista da modalidade. No Cavalos Novos 6 anos, o vencedor foi o equino Conde HM, conduzido pelo cavaleiro paulista Élson Sabadini. O primeiro lugar na categoria Novos 5 anos ficou com o animal puro-sangue lusitano, Dublin do Aretê, apresentado por Eduardo de Lima, do Haras Porto Santos.

Seletivas Olímpicas

A Confederação Brasileira de Hipismo e a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos de Hipismo fecharam, no mês passado, a parceria Projeto Olímpico Rio 2016. A ideia é fomentar a preparação de cavalos de alto rendimento, de olho na próxima edição dos Jogos Olímpicos. O primeiro passo será identificar os animais nascidos e criados no Brasil que tenham potencial e porte físico para disputar as seletivas olímpicas.

Juventude 2013

No início do mês passado, a Sociedade Hípica de Brasília recebeu os melhores jovens cavaleiros do País para as seletivas do Sul Americano e do Americano da Juventude 2013. Na categoria mirim, a vitória ficou com Filipe Baratella Risi, do Centro Hípico Nashville, de São Paulo. Na pré-júnior, a paulista Patsy Mourão Zurita garantiu o primeiro lugar. Entre os concorrentes da seletiva Júnior, Sarah Rocha Vasconcellos, de Campinas, subiu ao primeiro lugar no pódio com apenas quatro pontos perdidos ao longo da competição.

Cânter

Luiz Roberto Horst Silveira Pinto é presidente da Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina e dono, desde 1996, do Haras das Marias, em Campinas (SP). Em 80 hectares, ele mantém 80 animais e investe no melhoramento genético da raça.

Em quais regiões a raça tem ganhado espaço?
Em Minas Gerais, que é o berço da raça, estão 55% dos criadores. Há criadores também em São Paulo, Pernambuco no Rio de Janeiro e na Bahia. O plano é incentivar a criação também fora desses Estados.

Como convencer alguém a criar Campolina?
A raça tem um andamento marchado dos mais bonitos entre as raças de sela criadas no País. Também é muito dócil e, por isso, ideal para a equoterapia.

Quanto custa um cavalo Campolina?
Os animais de passeio custam, em média, R$ 5 mil. Já o valor dos cavalos de genética apurada depende de suas características raciais e pódios já conquistados.

Quanto a raça movimenta por ano no País?
Estimamos uma movimentação em torno de R$ 20 milhões e R$ 30 milhões, neste ano, com a compra e venda de animais.