Paraíso equestre

É na Assateague, uma ilha preservada e com vista para o Oceano Atlântico, na costa da Virgínia, nos Estados Unidos, que os cavalos encontraram o paraíso. Ali, turistas e equinos dividem espaço nas areias da praia para o banho de sol. Sem contar que a cada ano, no fim de julho, centenas de pôneis selvagens cruzam o canal da ilha até a vizinha praia de Chincoteague. O evento serve para divulgar o tradicional leilão desses animais e arrecadar fundos para o Chincoteague Volunteer Fire Company, uma espécie de brigada de incêndios local.

Freio de Ouro

Com as mais altas avaliações morfológicas da raça crioula, Oraca do Itapororó e Cadejo da Maior venceram o Freio de Ouro 2013. Foi no parque de exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), durante a Expointer, que égua de propriedade de Aldo Vendramin, montada pelo ginete Fábio Silveira, concluiu a prova com a maior pontuação da história do Freio, 23,319. Cadejo da Maior, exposto por Ouro Fino e Santo Izidro Crioulos, encerrou a disputa com 21,826. O cavalo foi conduzido por Daniel Teixeira, eleito o ginete do ano.

Quinta do Sá Brito

Depois de marchar 67 horas, 13 minutos e 48 segundos em 15 dias, entre julho e agosto, a égua Quinta do Sá Brito, de Adolpho Guerra Gomes e Filhos, foi a vencedora da Marcha de Integração 2013, promovida pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos. A marcha, realizada pela cabanha Manto Azul, de Santo Antônio da Patrulha, é a mais rígida avaliação de resistência do cavalo crioulo, com 750 quilômetros percorridos. Além do primeiro lugar geral, Quinta do Sá Brito, montada pelo cavaleiro Valmir da Silva Santos, também conquistou os títulos de melhor égua até sete.

 

GP Beervelde

O cavaleiro manauense João Victor Aguiar Gomes de Lima, conquistou o GP no Internacional Beervelde, na Bélgica, em agosto. No dorso da égua Wamira, Lima levou para casa o prêmio Euphony, sem faltas e em apenas 39s77. No ano passado, o cavaleiro radicado na belga Brabant garantiu os títulos de campeão brasileiro e sul-americano junior.

Cânter

Renan Monteiro Bonfim é presidente da Associação dos Criadores de Cavalo Quarto de Milha do Ceará (ACEQM) e dono do haras Monteiros Ranch, de Fortaleza.

O que representa, para os criadores do Estado, a reinauguração do Jockey Club Cearense?
Trata-se de uma infraestrutura de alta qualidade, que irá proporcionar aos criadores uma oportunidade para fazer um trabalho de seleção da raça. A diretoria técnica da ACEQM trabalhará com eles para melhorar o manejo com os animais, e aumentar as características da raça, como a aptidão para correr.

A associação tem alguma parceria com o Jockey?
Sim. Já temos um calendário de corridas para 2014, que começa em janeiro, com o GP ACEQM para animais inéditos, criação nordestina.

Qual o cenário da criaçao de quarto de milha no Estado?
Atualmente, temos registro de criatórios em todo o Ceará, embora os mais tradicionais estejam na região de Fortaleza. No entanto, também contamos com grandes criadores distribuídos em todo o Estado, notadamente nas regiões dos Inhamuns, Cariri e Vale do Jaguaribe. Ao todo são 3.648 animais puros e 3.863 mestiços.