O dólar amplia a queda, com mínima à vista a R$ 5,5778 (-0,65%), em meio a pouca liquidez no mercado de câmbio e acompanhando a inversão de sinal para baixo do dólar ante peso mexicano, rublo e o rand sul africano, afirma Vanei Nagem, da Terra Investimentos. “Abriu em alta alinhado à cautela la fora, mas com a liquidez fraca acabou desviando para baixo, paralelamente à perda de força do dólar ante pares emergentes do real”, observa.

Nagem diz que é boa notícia o Senado se dispor a pautar medidas econômicas na próxima semana, cria um pouco de otimismo, mas pondera que não se sabe se até lá o discurso do governo e Congresso vai continuar alinhado, uma vez que tem fim de semana pela frente e tudo pode acontecer.

“Estou há 30 anos no mercado e nunca vi tanta volatilidade no câmbio como agora. O dólar reage a qualquer notícia ruim em alta, e a queda esta mais difícil com tantas incertezas no exterior e em relação à dívida pública e o problema fiscal, além de ruídos políticos frequentes no Brasil”, comenta a fonte.

Há pouco, o secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, afirmou: “Mais que uma âncora fiscal, o teto de gastos é super âncora fiscal, temos que seguir.”