São Paulo, 5 – As exportações totais (in natura e processados) brasileiras de carne bovina apresentaram recuo anual em termos de volume no mês de julho, mas alcançaram a maior receita da história, afirmou a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia. O País exportou 192,544 mil toneladas no mês passado, 1% a menos do que em julho de 2020. Entretanto, a receita cresceu 30% na mesma comparação, para US$ 1,011 bilhão.

Em nota, a Abrafrigo afirmou que “a receita com o produto pela primeira vez na história ultrapassou o US$ 1 bilhão mensal, com crescimento de 30%, nos valores, o maior registrado até aqui”.

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No acumulado de janeiro a julho, as vendas alcançaram 1,073 milhão de toneladas, queda de 3% ante 2020, enquanto a receita subiu 9%, para US$ 5,096 bilhões.

A China, considerando as exportações do continente e de Hong Kong, foi a principal importadora da carne bovina brasileira nos sete primeiros meses de 2021, com 630,55 mil toneladas adquiridas – o volume representa leve queda ante as 634,14 mil toneladas do mesmo período de 2020.

Em segundo lugar, aparecem os Estados Unidos, com 52,96 mil toneladas importadas entre janeiro e julho, 93,2% a mais do que um ano antes. O Chile vem na terceira colocação, com 48,83 mil toneladas importadas no período, alta anual de 22,9%.

De acordo com a Abrafrigo, 80 países aumentaram as importações no total do ano ante o mesmo período de 2020, enquanto 76 as reduziram na mesma comparação.