O ReduSa, programa criado pela Raízen na safra 2015/2016 e que visa a redução da captação do consumo de água de fontes externas, foi um dos vencedores do Bonsucro Inspire Awards 2019. O projeto foi selecionado na categoria “Ground Breaking Innovations” (em tradução livre “grandes inovações”) por conta dos ganhos significativos que a empresa teve desde a sua implantação.

“Estamos muito honrados de receber esse reconhecimento, pois mostra que estamos no caminho certo. A sustentabilidade e o melhor manejo dos recursos são questões fundamentais para a Raízen desde a sua formação em 2011 e, ao longo dos anos, com as melhores práticas de gestão aliadas aos investimentos em novas tecnologias e soluções, conseguimos uma produção mais sustentável, que respeita o meio ambiente e as comunidades no entorno em que atuamos”, afirma Thomas Alexander Draheim, coordenador da Qualidade Integrada da Raízen.

A Raízen, desde o início do programa ReduSa, acumula uma economia de água não captada de quase 27 bilhões de litros. O índice é calculado considerando o mesmo consumo de água registrado na safra 14’15 ao longo dos quatro anos do programa. Esse montante é equivalente ao volume de mais de 10 mil piscinas olímpicas e o abastecimento de água de uma cidade de quase 450 mil habitantes. Além do uso sustentável de águas, o programa foi responsável pela redução de energia elétrica equivalente a quase 300 milhões de kW por meio da reutilização acumulada de água quente, que é retornada às caldeiras para geração de vapor.

Para chegar à premiação, a empresa submeteu o projeto aos organizadores do evento no final do ano passado. Além da Raízen, empresas de outros países também se inscreveram, como Austrália e México, por exemplo. Para a seleção dos vencedores, alguns critérios como “Contribuição” e “Impacto” foram levados em conta.

A Raízen, além de possuir 21 unidades certificadas pela Bonsucro, tem hoje a maior unidade do mundo com a certificação, principal padrão internacional de práticas sustentáveis na cadeia da cana de açúcar, que habilita não somente o acesso ao mercado europeu, como também a clientes de etanol e açúcar que exigem tais requisitos. A meta é que todas as 26 unidades estejam certificadas até 2021.